19 outubro 2016

O renascimento do...


A história da reconquista da titularidade do Luisão.


O veterano central do Benfica foi claramente o herói do jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, frente ao 1º Dezembro, tendo marcado o golo da vitória encarnada no último minuto de descontos. Um golo espectacular e recheado de emoção, não apenas por evitar que a equipa fosse a prolongamento, contribuindo para um maior desgaste, como também a nível pessoal.

É certo e sabido que o camisola 4 perdeu a titularidade para jogadores como Lindelöf, Lisandro e até Jardel, isto depois de uma temporada marcada por lesões, como o braço partido. Depois para adicionar a este infortúnio, a verdade é que a equipa do Benfica começou a jogar melhor sem o Luião, muito porque a equipa começou a jogar mais à frente no terreno, uns belos 30 metros mais adiantados. Os colegas de posto sentem-se como peixe na água, muito atentos no momento defensivo, mas sobretudo no momento ofensivo. Ou seja, quando a equipa está a atacar, avançam rapidamente a linha defensiva, para manter a equipa compacta. Por outro lado, vigiam sempre o avançado referência do adversário. O resultado é que sempre que o adversário recupera rapidamente a bola e coloca no ponta-de-lança referência, este acaba por ser anulado facilmente pela defesa encarnada. Já quando joga o Luisão, a tendência da defesa encarnada quando a equipa perde a bola é fazer contenção, descendo as linhas e esperar que o meio-campo faça a pressão. Aliás, isso aconteceu muitas vezes neste encontro com o 1º Dezembro. Por sua vez estes recuos consecutivos, leva a um maior desgaste físico, pois implica maiores deslocamentos dos jogadores.

É este o ponto que o capitão tem de trabalhar agora. E desengane-se o leitor que dada a sua idade ele já não vai conseguir fazer isso, quer seja porque não quer aprender, como porque ele já não tem frescura física. Isso é tudo desculpas esfarrapadas que o internacional brasileiro não deverá dar, até porque não é da sua personalidade. Acredito que ele possa melhorar e com a sua capacidade de liderança, experiência e sentido posicional, poderá renascer para os seus melhores anos de águia ao peito. Uma coisa é certa, é esta a atitude que ele tem, que está correcta. Tomara todos fossem assim!





P.S.: Ah! E, hoje na Ucrânia, é ele e mais 10!

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